As palavras tornam-se vãs quando ficamos presos pelo medo do desconhecido... ou do conhecido desconhecido: o medo de sermos rejeitados por alguém que admiramos.
Torna-se agonizante tentar esconder o que de tão bonito cresce dentro de nós, que nasceu sem darmos permissão nem ordem...
Como esconder o tão óbvio? Como esconder o que transpira em nós e nos persegue mesmo lutando contra...?
A autenticidade é-nos roubada ou pelo menos corrompida na expectativa adiada da possível rejeição... Lutamos contra marés que achavámos capazes de conter a sua força e expressão. Até quando? Até quando durará esta agonia?
Tantas palavras guardadas e presas no intímo de uma mera vagabunda errante perdida no meio de um mundo que não lhe pertence...
Com carinho,
....
Sempre achei que existe um domínio da psique e das emoções onde as palavras ainda não alcançaram.
ResponderEliminarÀs vezes um poeta consegue trazer alguma coisa de lá, mas sempre uma pequena fração de tudo aquilo.
Abraço!
Onildo
Obrigada pelas palavras! Verdade... sempre uma pequena fração... abraço!
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