Tem dias que me apetece escrever-te cartas... escrever todas as palavras que já te disse mentalmente em conversas inventadas na minha mente: sobre o meu dia, os meus problemas, os meus alvoroços pessoais e frustrações momentâneas devido ao cansado acumulado.
Conversas essas que um dia tenho esperança de poder tê-las contigo e ouvir as tuas palavras de consolo ou o teu riso contagiante.
Gostava... gostava de poder dizer-te tudo o que já escrevi dentro de mim, os poemas que escrevi contigo em mente e até as piadas que sonho um dia contar-te mesmo que se tornem em algo paralelamente estranho à minha realidade.
Os medos invadem e não suporto a ideia de poder voltar a mostrar a minha fragilidade a alguém... sinto medo, medo de sentir-me abandonada outra vez por teres descoberto a parte menos bela que possuo: os meus medos, fobias, ansiedades, ideias loucas, ideias impensadas...
Gostava que soubesses tudo isto mas o descobrisses aos poucos para não te assustares... tenho medo, somente medo de entregar algo tão frágil outra vez...
Permite-me ser eu... só gostava que olhasses para mim e visses que sou eu, com defeitos, qualidades, medos, desvaneios...
Com carinho,
...
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